a minha filosofia de vida:

"O pouco que Deus me deu
Cabe numa mão fechada
O pouco com Deus é muito
E o muito sem Deus é nada."
-Popular

Algumas Palavras Minhas:


Como os queridos visitantes podem verificar, neste blog apenas tenho publicado os poemas "Ensinamentos Espirituais", da autora Antónia Rosa d'Assunção Cerina... e não os meus, que encontrareis no blog "manuela-helena.blogspot.com" (que, desde já ,vos convido a visitar, se assim for da vossa vontade!)
Os filmes, gravuras, gifs, os versículos ilustrados, a música, os vídeos de palestras que aqui partilho, têm a ver com gostos partilhados entre mim e a minha saudosa amiga aqui referida, em vida dela.
Mas, tal como os seus preciosos versos, entendi também partilhar esses gostos comuns com quem visita este blog, numa tentativa de enriquecimento deste, e de uma comunhão maior entre nós... também é meu intento, assim, de tornar este blog mais convidativo, mais apetecido, um cantinho de bem-estar espiritual para quem aqui venha! Fiquem à vontade, comentem, se assim o desejarem... convidem mais amigos... partilhem, pois Deus assim o deseja! O Seu Imenso Amor engloba todos os Seus Filhos! Estas mensagens são para todos!
Tenho a certeza absoluta que a sua alma luminosa se encontra na Morada Celeste, gozando a Paz e doce comunhão com Deus, como ela tanto desejou e mereceu... mas o seu legado ficou, para dar fruto!
Glória a Deus!

Manuela Helena

Versos soltos

"Minha alma está na cruz,
Minha vida está em Deus;
Pois o Espírito da Vida
É Luz Viva, Espírito Seu!

E com isto não há quem
Sem o Espírito possa dizer
Se a cruz continua viva,
Ou se a alma vai morrer..."

-A.R. Assunção Cerina

Lema dos "Ensinamentos" - A Cruz

"E (Jesus) dizia a todos: - Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz e siga-me." - Evangelho segundo S. Lucas, capitulo 9, versículo 23

sábado, 12 de maio de 2012

CONTRASTE DA VIDA-LUZ E VIDA-CRUZ - CONTINUAÇÃO

6
Andar de pé é andar
Na Vida com Luz e Guia:
-A nossa Luz é Jesus,
A nossa guia é Maria.

Maria dirige a Fé,
E Jesus  recebe a Luz;
E Deus lê na nossa alma,
Se tivermos Luz e Cruz.

Porque a Luz nos é dada
Pelo Seu Filho Jesus,
E só Deus nos dá a Graça
De levantar essa Luz.

Por isso, muita cautela,
Filho da Graça e da Fé:
-Não desvies do teu caminho
A Vida daquilo que és.

És um ser humano fraco,
E és uma vida de Deus;
Tens de a tornar forte em Fé,
Para seres um filho seu.

7
Eu louvo a Deus em versos,
E na mesma o vais fazer  tu;
Não com os versos da escrita,
Mas com o versos da Cruz.

Pergunta a Deus qual será,
Através da tua Fé.
E se sentires em ti algo,
Então já sabes o que é.

Que tu sintas dentro de ti
Este meu ensinamento;
E tenhas, na Cruz, a Luz,
E, de Deus, conhecimento.

Da Verdade que há em ti,
Mas que está adormecida.
Mas só Deus lhe pode dar Luz,
Assim como lhe dá a Vida .

E continuem, meus filhos,
Na vossa estrada de fé,
Como a tiveram, na Vida,
João, Maria e José.

8
Se eu fosse pássaro, cantava
Para ti, no Universo.
Mas como sou um ser humano,
Canto-te em vida estes versos.

E tu vais ler e aprender,
Como se de Deus se tratasse.
Porque Deus tem cá seus filhos,
Para levantar o contraste.

O contraste que no mundo há,
Pois contradiz a riqueza,
Dos filhos da boa fé,
E que têm neles  a certeza

Que há algo para viver,
Sem ser a vida terrestre,
E que é cá nesta vida,
Que a alma de Luz se veste.

A alma é Luz, e é pecado,
Formada no Universo;
Quem tem Luz vive na cruz,
Quem é sombra é o inverso.

9
O Universo é formado
Por nuvens de intensa Luz.
E a Terra é formada
Por dor, lágrimas e Cruz.

Tu vives nela com dôr,
Com luto, tristeza e mágoa;
Mas tens, em ti, uma sombra,
Que pode ser  luz da alva.

Porque a alva é a Luz
Que Jesus derrama em nós;
Derrama na nossa alma,
Para nunca estarmos sós.

E vamos andando em frente,
Na estrada que é a Vida,
Louvando a Deus, como possamos,
Para a nossa alma não ser perdida.

E quando louvares a Deus,
Fá-lo com toda a Fé,
Para que Deus te dê a ventura
De veres Jesus em pé!

10
E neste jardim que é o Mundo,
E na pureza da Cruz
Encontramos na alma
A Luz da Vida, Jesus.

Ó Jesus, Pai de nós todos,
E Pai da Eternidade,
Derrama em nós a ventura
Da Tua Grande Verdade.

Que a  Verdade seja aceite
Sobre as hoste a levura*,
Para que a vida terrestre
Não seja, em nós, sepultura.

Ó Meu Jesus, ó meu Pai,
Pai do meu espírito em Luz,
Dá, a quem me ler, a ventura
De aceitar a sua cruz.

E que ela seja a pureza
Da sua alma em festa,
E que tenha, na vida, a alegria
Da  Verdade que é esta.

* ou "leveza"

Antónia Rosa d'Assunção Cerina - "Ensinamentos Espirituais"  - (Caderno 3)

quinta-feira, 10 de maio de 2012

NOVO POEMA: O CONTRASTE DA VIDA-LUZ E VIDA-CRUZ

1
E perdoem, meu amigos,
O que agora vou dizer:
Porque a Vida que vivemos,
Só comendo dá prazer.

Temos prazer no comer,
Temos prazer no beber,
E temos prazer naquilo
Que, para Deus, não é viver.

Se tu queres a Salvação,
E mastigas o que engoles,
Por onde queres que isso saia,
Seja duro ou seja mole?

Se isso sai do teu eu nu,
Sai daquilo que tu és,
E não te sai pela cabeça,
Nem tão pouco pelos pés.

Mas o que te sai da boca,
É ao invés, ao contrário,
Paira no ar em redor,
Do teu corpo em calvário.

2
E cautela meus amigos,
Amigos do bom viver:
-Não andem atrás daquilo
Que sai e não anda a correr.

Porque a merda fica em pó,
Assim como fica o corpo.
Mas o que sai da nossa boca
Dá a cor ao nosso rosto.

O rosto em ti, é carne,
Mas para Deus é ventura,
Onde Ele lê e sabe
Se és morte ou levura*…

A levura* vem do leve,
O leve vem da levura*,
A palavra semestral
Vem da Vida que perdura

Se Deus vai ler no teu rosto,
Não vai ler na tua carne:
-Vai ler naquilo que tens,
Que para Deus é verdade.

3
A Verdade é um pontinho,
É um simples grão de  areia,
Mas fora da tua carne,
Tem a Luz que a incendeia.

Acende-a com cautela,
Com carinho, e com vagar,
Para, quando chegar ao alto,
Não vá fender ou quebrar.

Assim como a Vida quebra,
Também quebra a luz do rosto,
E quando chegar ao Alto,
Não fica vivo nem morto.

A cor do rosto, para Deus, é Vida,
A cor do corpo é pecado,
E a sombra da tua alma
É a cruz do teu calvário.

Se tu ficares em sombra,
Ficas na Vida a carpir,
E ficarás em ler
No mundo que há-de vir.

4

Pois a cinza não faz sombra,
Faz um pó que esvoaça;
Esse pó não vai a nada,
Pois não tem Vida nem Graça.

A Graça vem da Palavra,
A Palavra vem da Luz,
A Luz vem da Providência,
O seu caminho é Jesus.

Jesus, para ti, é Luz,
E para Deus, é ternura,
Com que Deus baptiza todos
Que vivem na amargura.

A amargura de ter Vida,
Carregada de laré,
E terem de ter dentro de si
A Caridade e a Fé.

Estes são os filhos justos
Da pureza de Jesus;
Têm um corpo de nada,
Mas têm  uma alma de Luz.

5
E a ninguém  dê cuidado
 A sua vida terrestre,
Pois eles já têm  na alma
A Luz com que ela se veste.

E ficamos por aqui,
Sobre a Vida que tu és;
Caminha na Vida a bem,
Para andares sempre  em pé.

Andar em pé é ter Fé,
É andar na Vida a bem,
Para ter Paz nesta Vida,
E firmeza no Além.

O Além é Reino de Deus,
Onde vivem os espíritos;
Mas só os que têm Luz,
Nunca te esqueças disto.

A Luz é adquirida
Pela firmeza da Fé.
E, Pela Graça de Deus,
Continuamos em pé.

* Entenda-se com o significado "leveza", ou "ligeireza", aqui neste poema escrito desta forma para rimar.

Antónia Rosa d'Assunção Cerina -  "Ensinamentos Espirituais" -(caderno 3)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma Verdade Concreta - Partes 16 a 18

16

É louvarmos a Jesus,
Com toda a nossa alma,
Para termos, nesta  vida, paz,
E, na outra, a Luz da Alva.

A Luz da Alva é a Vida,
Que uma alma pode ter,
E ela só virá  depois
Da nossa carne morrer…

A nossa carne é o pasto
Dos vermes da podridão;
Mas a nossa alma é,
De Deus, a Sua Benção.

E Deus abençoa a Vida,
Quando ela já tem o perdão,
O perdão da sua alma,
Para ter a  consagração.

A consagração é fé,
A fé que temos na vida,
Quando já temos, em nós,
A estrada percorrida.

17
Percorremos a estrada,
Na companhia de Jesus,
E no fim, temos a Morte,
Ou então, temos a Cruz.

A Morte, é a morte em vida,
Do afastamento da Luz,
Porque a Vida continuada,
Vem da palavra Jesus.

Se Jesus viver em nós,
Temos a Sua Palavra,
Mas, se Ele em nós, morreu,
Não há Palavra, não há nada!

E vamos vivendo em cruz,
Até ao fim da Palavra,
Da Palavra que é Jesus,
E que, de nós, foi afastada!

Eu dou-te o conselho, amigo:
E nunca a afastes de ti;
Deixa que o destino marque,
Em ti, a sua raiz.
18
E isto é a coisa mais bela
Que um ser humano pode ter:
É ter, na Vida, a certeza
Que vive para viver!

E leva-a com persistência,
Sempre, sempre, até ao fim,
Para que, na morte carnal,
Não tenha fim a raiz.

A raiz que é a seiva
Da Vida Espiritual,
Para que tenhas Vida, em pleno,
No teu Juízo Final.

A Vida Espiritual é
O Reino de Jesus;
Mas só entram nele as almas
Que, em Vida, tiverem Luz.

Por isto, eu louvo a Jesus,
Porque o sinto na minha alma;
E suplico-te a ti, que leias isto:
Que o leias com toda a calma.

Antónia Rosa d' Assunção Cerina - "Ensinamentos Espirituais" - (Caderno 3)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Novo nome para este blog

Estimados amigos seguidores e visitantes:
 Desde a criação deste modesto blog que não me sentia totalmente satisfeita com o seu nome ou título! Sempre fui de opinião que o título era muito genérico, não especificava bem o seu conteúdo! Poesia, graças a Deus, há muita, por aí, no nosso País, nos blogues e outros espaços online... Mas eu queria algo mais de acordo com aquilo que aqui pretendia expor e partilhar! E sentia que este título "somente-poesia" não referia plenamente qual o teor da Poesia aqui divulgada... não é Poesia Erudita, e tampouco se pode enquadrar  propriamente na classificação de Poesia Popular... os temas tratados não aludem nem a uma coisa, nem a outra, mas às "coisas do espírito"... estes escritos são puramente espiritualistas!
Foi por isso que hoje, corajosamente, entendi modificar esse nome ou título, mas como não queria estragar o contacto com os seguidores, e também não queria que, ao procurarem o blog se dispersassem descontentes (em caso de não ser bem sucedida nesta empreitada), preferi aumentar um pouco o nome, mantendo o que já tinha, e acrescentando simplesmente um qualificativo que em si diz muito, senão tudo, da qualificação destes escritos de Antónia Rosa... O blog é mais dela que meu, embora a sua alma linda e luminosa se encontre agora do outro lado da Vida, a obra exposta é dela!
Agora, sim, quem quiser encontrar Poesia Espiritual, vai encontrar aqui um pouco daquilo que busca! Possamos nós continuar a encontrar-nos todos por aqui, e que o trabalho de Antónia Rosa prospere  na finalidade para a qual Deus permitiu que começasse a ver a Luz!
Abraços.
Manuela Helena

"Uma Verdade Concreta" - Partes 11 a 15


11
A Salvação nos dá Deus,
A Lua nos cobre a vida,
E, com o seu amor nefasto,
Torna-nos a alma perdida.

E perdidos andaremos,
Se não encontrarmos paz:
Andaremos nos escombros
Da Vida, que se desfaz.

Não esperes que a Lua te dê
O que,  na Vida, te apraz:
-Só Deus te pode dar tudo,
Dar-te a Vida e dar-te a Paz!

Dar-te a Vida e dar-te a Paz,
Dar-te todo o Seu calor.
E, se seguires Seu Caminho,
Dá-te, também, Seu Amor!

O Amor e Deus é uno,
É união com Jesus:
-Só na Sua Grande Escola
Encontramos nossa Luz!

12

Ditosa  da alma pura
Que encontra a Luz no caminho..
No caminho que é a Vida,
E, em nós, é nosso destino.

O destino, em nós, é carne,
E, para Deus, é um livro,
Onde está escrito aquilo
Que é baço, ou que é brilho.

Linda, é a pureza em vida,
Que uma alma pode ter,
Linda, é a Lei de Deus,
Para quem a sabe viver.

Porque no Livro da Vida,
Onde Deus terá de ler,
Não pode haver a desgraça
E as maldades de um ser.

Um ser tem de ser fiel,
À Justiça e à Verdade,
Para ter, em si, a Luz,
Que nos dá  Caridade.

13
A Caridade é Justiça,
Em ti, é uma pura Luz;
E, para Deus, é a Palavra,
Que significa Jesus!

Se Jesus está contigo,
Está-o através  da Luz:
-N ão a luz da tua alma,
Mas a luz da tua cruz.

Se tu segues a Jesus,
Tens de encontrar, na alma,
Aquilo que te dá vida,
Que é  a Luz da Alvorada.

A Alvorada é a Vida,
É a Vida com Jesus:
-Só Ele nos pode dar Paz,
Através da tua cruz e Sua Luz.

A Luz é universal,
Ela está aqui e além,
Mas só a recebe, em pleno,
Aquele  que, para Deus, a tem.

14
Oxalá tu sejas rosa
Do Seu Infinito Jardim;
Oxalá  tenhas, na Vida,
Tudo o que Ele, para ti, quis.

Quando Ele te baptizou,
Com o Seu destino de Vida,
Pôs, para ti e para mim,
A Sua Vida revivida.

E não a podes perder,
Em vaidades ou mentiras,
Porque mentiras e verdades,
São, para Deus, definidas.

Definida, é a nossa carne,
Definida, é a nossa Luz:
-A carne, em nós, é pecado,
A Luz em nós, é Jesus.

Se alguém souber definir
Entre  a cruz e o pecado,
Esse alguém já tem, na Vida,
Uma cruz sem ter Calvário.

15
Calvário é pecado em carne,
Que é levantado em cruz:
A Cruz, em nós, é Verdade,
Da Vida pura da Luz.
A Luz germina naqueles
Que têm, na Vida, fé,
E põem a sua vida
No sacríficio que o é.

O sacríficio é seguir
A Vida em paz e harmonia,
É seguir a vida em frente,
É dar, a Deus, a alegria

De ter sua  alma em festa,
Na abundância da Paz,
E não seguir, com desaire,
Tudo o que a Vida nos traz.

É aceitarmos a Cruz,
De Jesus, o Salvador;
É aceitarmos a Cruz,
Do  Seu Justo e Puro Amor.

Antónia Rosa d'Assunção Cerina - "Ensinamentos Espirituais" - (Caderno 3)

sexta-feira, 23 de março de 2012

"Uma Verdade Concreta"-( partes 6 a 10)

6
A Salvação só é para aqueles
Que têm, na Vida, a Fé,
Como a tiveram, na Vida,
João, Maria e José.

José foi um homem justo;
Maria, uma mãe de Fé;
João foi um pregador,
Em descrever o que és.

Em descrever o que és,
E o que poderias vir a ser:
-Ou serás pó para a terra,
Ou vida para viver.

E aqueles que o seguiram,
E aqueles que o seguem,
Têm em si o espírito
Da Verdade que ele era.

Ele foi justo em espírito,
Em Verdade na Palavra,
Limpou, em vida, o pecado,
E viu a Luz da Alvorada.
7
Limpa-o, tu também,meu filho,
Limpa aquilo que tens,
Aquilo que tens na vida,
E  que de Deus te provém.

De Deus provém tua alma,
De Deus provém tua vida;
De Deus provém tua luz,
E todas as horas vividas.

Vividas cá ou além,
No Seu Reino de Clemência,
Para entrares em espírito,
Na Luz da Clarividência.

Isto não complica a Vida,
Isto é a vossa cruz,
O que Deus guarda em nós,
E o que demos a Jesus.

E nós temos o dever
De a levantar em terra,
Para ficar cá no mundo,
Tudo aquilo que se herda.
8
Herdamos os bens terrestres,
E as maldades deste mundo,
Mas temos de deixar cá
O que, para Deus, não é profundo.

Profundo, é o Seu Amor,
E grande é a Sua Luz;
Pequeno é nosso destino,
Se não encontrarmos  Jesus.

Encontra-o tu, meu irmão,
Espiritualmente, o és;
Caminha na Vida a  bem,
E com o coração em fé.

E mais uma coisa te digo:
- Para veres em ti a Fé,
Tens de caminhar em frente,
Sejas Maria ou José.

Sejas macho, ou sejas fêmea,
Para Deus tudo é igual,
Porque o espírito vivo
Não tem sexo no final.

9
Olha a Lua, que dá brilho,
No seu rosto de coral;
Olha a Lua, que dá brilho,
Mas tem uma luz banal.

Não queiras ser  como ela,
Não queiras ser uma visão,
Que anda compondo, no Mundo,
A sua sofreguidão.

Vai com cautela e carinho,
Se queres ter,  para ti,
Não um rosto como a Lua,
Mas um rosto de marfim.

Que é para chegares ao alto,
E subires acima dela,
Ela é luz de fogo-fátuo,
E tu não vais ser como ela.

Vais ser  uma luz mais pura,
Uma luz fluorescente,
Como têm as  estrelas,
Que vão brilhar eternamente.

10
As estrelas estão no alto,
E correm no Universo,
São visíveis  sobre as nuvens,
Quando o Sol está coberto.

O Sol   só manda para a Terra
A sua luz  e calor,
Ma às suas filhas estrelas,
Dá-lhes o seu resplendor.

O seu resplendor é branco,
Como a neve na montanha,
E cobre todo o Universo,
Com a sua luz tamanha.

Cobre a Lua, cobre o Sol,
Cobre a Terra, cobre o Mar,
E cobre todas as almas
Que já saíram do mal.

Que saia a tua, e a minha,
Todas, que na Terra estão;
Que tenham o Bem, cá nesta Vida,
E  na outra, a Salvação.

Antónia Rosa d'Assunção Cerina - "Ensinamentos Espirituais" - (Caderno 3)

quinta-feira, 8 de março de 2012

"UMA VERDADE CONCRETA" - Introdução e Partes 1 a 5 ("Ensinamentos Espirituais"- Caderno 3)

INTRODUÇÃO
Eu, em Deus, já encontrei
A minha vida em flor;
E a descrevo aqui em versos,
Com carinho e com amor.

Amor para dar à Vida,
Amor para dar a Deus,
Pela Luz espiritual
Que Deus, na alma, me deu.

UMA VERDADE  CONCRETA
1
Olhem meus amigos queridos
Amigos do bom viver
Não sejam patetas em vida,
Aprendam a conhecer

A conhecer a Verdade,
Do que a vossa alma contém.
E caminhem nesta vida
Com os olhos no Além.

No Espaço, há o fogo,
No Além, só há  Luz,
E o contacto com o corpo
Dá-lhe firmeza na Cruz.

A firmeza vem da Vida,
A Vida deriva da Luz,
E essa Vida cá na Terra
Tem de ter sempre uma Cruz.

O ser humano é assim,
Composto de carne e sangue;
O seu sangue corre, corre,
Mas pára com o derrame.
2
Quando o derrame se dá,
É porque o ar não está lá:
O ar que entra com a Vida,
Que a Luz da Vida nos dá.

Ela deixou de actuar
Dentro dum corpo que é baço,
E volta para o Espaço
Onde mantém o seu laço.

O seu laço com a Graça,
Com a Graça de Jesus,
E continua vivendo,
No seu pontinho  de Luz.

E Jesus a vai guardando,
E prendendo a sua raiz,
E só Deus sabe o que ela é
Dentro do seu marfim.

Se é Claridade ou Sombra,
Se fez cá o que Deus quis,
Ou se levou, junto ao seu ponto,
O Mal que não tem raiz.

3
Meus filhos, isto é muito sério,
Minha palavra está dada:
Não com aquilo que escrevo,
Mas com o que me vai na alma.

E aprendam, filhos de Deus,
A caminhar no Espaço,
Não com o laço da Cruz,
Com o laço do abraço.

O abraço que têm de dar
À Luz, que sentem e não vêem:
-Ela está em teu redor,
E tem a linha que a incendeia.

A linha é a tua vida,
Que está presa no Espaço,
E está no sangue da carne,
Mas não é um seu pedaço.

É um ponto muito belo,
Que se quer tornar em Luz,
Não a luz que há na Terra,
Mas na Luz que é Jesus.

4
E a Luz não pode ser ponto
De discórdia ou desavença,
Pois está ligada ao laço
Da  Divinal Providência.

A Providência provém
Das Hostes Vivas de Deus
É a Vida que nós temos,
Num corpo que não é seu.

Se esse corpo não recebe
Sua Luz e Caridade,
Nunca pode ter na alma
A Luz da Sua Verdade.

A Verdade é algo santo,
Da obra e Vida de Deus ,
Se  as obras em ti raiarem,
Terás a Luz no teu Eu.

Mas se tu não a recebes
Com Justiça e com Amor,
Não terás, na tua vida,
O Seu Divino Calor.

5
O calor de Deus é Vida,
Deriva do Seu Amor,
Se o compartilhas com Ele,
Terás, para Deus, valor.

E a palavra é tudo isto,
É  o que da boca te sai,
Mas o que faz sair de ti
Não perecerá  jamais.

E olhem, minhas santas almas,
E, para Deus, santas vidas,
Ganhem, nesta vida, a palma,
Das vossas almas vividas.

E caminhem com a crença
Que esta Vida é ilusão;
Ou é uma vida de graça,
Ou vida de maldição.

Antónia Rosa d'Assunção Cerina - "Ensinamentos Espirituais".

sábado, 3 de março de 2012

Queridos visitantes e membros:

Chegámos ao fim de mais um caderno de "Ensinamentos", e todavia ainda nos aguarda muito mais, do extenso legado poético-espiritual de Antónia Rosa d'Assunção Cerina! Espero que possa ter sido útil aquilo que já foi aqui publicado, e numa boa vontade para edificação de quem lê, prosseguimos com essas publicações, enquanto nos for possível...
Bem- vindos, e votos de muita edificação espiritual a todos os que seguem estas publicações!
Manuela Helena

"Ensinamentos Espirituais" - ( Fim do Caderno 2 - Partes 31 a 33)

31

Que Deus dê Glória àqueles
Que vivem a vida em fé,
E levante todos aqueles
Que caíram por seu pé.

O poder está em Deus
E não naquilo que temos.
Nós temos o que Ele nos dá,
O que vemos e o que não vemos.

Não vemos que  a Vida é bela,
Para viver no Além;
No Além que é Seu Reino,
E daqueles que Ele cá tem.
32

Se acreditas em meus versos,
Aqueles que já te escrevi,
Junta-lhes  estes em memória,
Pois os fiz, por Deus, para ti.

Adeus e muito obrigado,
Em relação ao que sentes;
Ao que sentes por ti próprio:
-Deus, aos Seus filhos, não mente.

Que as alegrias terrestres
Te sirvam de salvação,
E as alegrias celestes
Te dêem a sua benção.

Mais uma vez, obrigada,
Pelo muito que não digo;
Que Deus te diga, por mim,
Como é o meu sentido.

33

Que Deus nos mantenha em guarda,
Segundo a Sua vontade,
E mantenha nossas vids
Em Luz e Claridade.

Eu bendigo a Deus por ti,
Eu bendigo a Deus por todos:
Todos que entregam a Vida
Ao Alto Poder do Seu Dono.

O Dono da nossa vida
Está no Reino, a reinar,
Está no nosso porvir,
E nós O vamos encontrar.

Que Sua benção seja o fim
De todas as lutas das vidas;
Que a Sua benção seja em nós
As vidas reconstruídas.

Adeus com Deus e em Deus.

Antónia Rosa d’Assunção  Cerina - (fim do Caderno 2)