a minha filosofia de vida:

"O pouco que Deus me deu
Cabe numa mão fechada
O pouco com Deus é muito
E o muito sem Deus é nada."
-Popular

Algumas Palavras Minhas:


Como os queridos visitantes podem verificar, neste blog apenas tenho publicado os poemas "Ensinamentos Espirituais", da autora Antónia Rosa d'Assunção Cerina... e não os meus, que encontrareis no blog "manuela-helena.blogspot.com" (que, desde já ,vos convido a visitar, se assim for da vossa vontade!)
Os filmes, gravuras, gifs, os versículos ilustrados, a música, os vídeos de palestras que aqui partilho, têm a ver com gostos partilhados entre mim e a minha saudosa amiga aqui referida, em vida dela.
Mas, tal como os seus preciosos versos, entendi também partilhar esses gostos comuns com quem visita este blog, numa tentativa de enriquecimento deste, e de uma comunhão maior entre nós... também é meu intento, assim, de tornar este blog mais convidativo, mais apetecido, um cantinho de bem-estar espiritual para quem aqui venha! Fiquem à vontade, comentem, se assim o desejarem... convidem mais amigos... partilhem, pois Deus assim o deseja! O Seu Imenso Amor engloba todos os Seus Filhos! Estas mensagens são para todos!
Tenho a certeza absoluta que a sua alma luminosa se encontra na Morada Celeste, gozando a Paz e doce comunhão com Deus, como ela tanto desejou e mereceu... mas o seu legado ficou, para dar fruto!
Glória a Deus!

Manuela Helena

Versos soltos

"Minha alma está na cruz,
Minha vida está em Deus;
Pois o Espírito da Vida
É Luz Viva, Espírito Seu!

E com isto não há quem
Sem o Espírito possa dizer
Se a cruz continua viva,
Ou se a alma vai morrer..."

-A.R. Assunção Cerina

Lema dos "Ensinamentos" - A Cruz

"E (Jesus) dizia a todos: - Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz e siga-me." - Evangelho segundo S. Lucas, capitulo 9, versículo 23

terça-feira, 25 de setembro de 2018

UM MEU SENTIR


1
Meu Jesus,  aqui está escrito
Todo o meu santo sentir:
Tudo o que me transmites em Luz,
Para, ao Mundo, transmitir.

Mas, meu Jesus, eu sou caule
Do holocausto do Mundo;
Que a minha haste não vergue,
Naquilo que é profundo.

Profundo em mim, é a alma,
Em receber tua Luz,
Para descrever em letra,
O significado da Cruz.

Meu Jesus recebe aquilo
Que para mim estás dando;
Que para o Mundo é loucura,
Mas que para Ti é tamanho.

Que tudo seja o relevo
Da minha alma em pureza,
Que a minha alma viva em Luz,
Até ao dia da certeza.

2

Da certeza que é a Vida
Dentro dum corpo carnal,
E que o dia do Juízo
Não seja para mim o final.

Seja o final do pecado,
E da loucura do Mundo,
E que recebas a minha alma
No Teu Reino de Amor Profundo.

Não sei mais o que pedir-te,
Mais que aquilo que está escrito;
Dá-me-o Tu, meu Bom Jesus,
Dentro daquilo que sinto.

Sinto a alma em alegria,
Com escrever o que sinto.
E vergo-me à Tua vontade,
E não ao que em mim é misto.

Que a Tua vontade seja
Em meu corpo uma bênção,
Para alcançar paz nesta vida,
E na outra, a Salvação.

3
E não te ofendas, meu Jesus,
Com este meu pedido nato.
Mata em mim todo o pecado,
Do meu coração transacto.

O meu coração transita
Sobre a Fé do Teu império.
Que o meu coração seja aberto
Para o Teu límpido ministério.

Meu Jesus, perdoa aqueles
Que em Ti crêem e esperam,
Que compreendam nesta Vida,
A Graça da Tua espera.

Mais um apelo te faço:
Meu Jesus, meu Bom Jesus,
Tem misericórdia daqueles
Que não compreendem a Cruz.

A minha alma está aqui,
Nisto que estou escrevendo,
Mas tem misericórdia daqueles
Que não o estão compreendendo.

4

Que a compreensão seja aceite
Por Ti, ó Meu Bom Jesus;
Que todos tenham na Vida
Um laço com a Tua Luz.

Um laço com Tua Luz,
E com a Tua Misericórdia,
Alcançando em vida a Paz
Da Tua Santa Glória.

A tua Glória é
A Paz na Eternidade;
A Tua Glória é
A Luz  Pura da Verdade.

Não a verdade da boca,
Nem do que a boca diz;
É a Verdade da Vida,
Que tem em nós a raiz.

A raiz que é a semente
Da prolongação da Vida,
Da Vida Celestial,
Onde não cabe a mentira.

5

A mentira sai da boca,
Como sai Tua Verdade;
Mas a Verdade de Deus
É Luz e claridade.

Ela passa a tua boca,
Atravessa o teu canal,
Existe dentro de ti,
É a tua alma, afinal.

Purifica a tua alma,
Com a verdade da boca,
Para que, ao sair dela,
Não seja palavra oca.

Quando a alma está vazia,
Da Luz da Grande Verdade,
Nunca pode ter a Vida
De Luz e claridade.

Que isto seja compreensível,
Para quem ler com atenção;
E se compreender com a alma,
Já tem de Deus a bênção.

6
A bênção espiritual
Que Deus a Seus filhos dá,
Para alcançar Vida Eterna,
No Dia do Juízo Final.

Não sabes qual é esse dia,
Tu que andas na Vida à toa;
Mas escuta o que vai na Vida,
Que a alma justa apregoa.

Segue o pregão desta frase,
Duma frase justa e bela;
Não andes no Mundo ao acaso,
Segue os passos com cautela.

E caminha para a frente,
Sem olhares para trás,
Porque o passado é sombra,
E essa sombra, a Luz a desfaz.

Para a sombra ser desfeita,
Tens de acender a Luz,
A Luz da Grande Verdade,
Que está na tua cruz.

7

Se a tua cruz fôr Justiça,
Fôr lealdade e verdade,
Então, tem em ti a certeza
Que terás a claridade.

Para veres e compreenderes
O caminho a seguir,
Encontrares, na Vida, a forma
De uma alma a evoluir.

A evoluir com a Graça,
Com a Graça de Jesus;
E a tua alma será salva
Através da Sua Luz.

Eu, mais, não te vou dizer,
Mais que aquilo que está escrito.
Que Deus se amerceie de ti,
E do teu sangue que é misto.

Que ele seja derramado
Pela Justiça e Verdade,
E que Deus afaste de ti
A impureza e maldade.


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

CONTRASTE DA VIDA-LUZ E VIDA-CRUZ – CONTINUAÇÃO



CONTRASTE DA VIDA-LUZ  E VIDA-CRUZ – CONTINUAÇÃO

11

Sem Jesus não há Amor;
Sem Jesus não há a Luz;
Sem Jesus não aquilo
Que levanta a nossa cruz.

Se Jesus caminha em nós,
Com a Sua Luz o é;
A Sua Luz é Espírito e Vida
Que nos alimenta a Fé.

A Fé não se vê, é mista,
Com o coração e a Luz.
A Luz é a nossa vida;
Nosso coração é Cruz.

Se tivermos um coração
Leal e conformista,
Então já temos em nós
A Luz, que em nós transita.

Transita sobre o império
Da vida que Deus nos dá.
Mas se a vida não fôr vivida,
Volta à terra, volta atrás.

12
E vem buscar a este mundo
A sua Luz, a Verdade,
Pois é no Mundo do Mal,
Que tem de ser Caridade.

Se não compreendem, meus queridos,
Procurem um ensinamento,
Pois Deus nos dá essa graça,
Através do discernimento.

O discernimento é a Luz
Que entra no nosso espírito.
É Luz que entra na cruz
De quem tem sangue de Cristo.

Sangue de Cristo é a pureza
Que no nosso sangue está.
Se o nosso sangue fica em cruz,
A alma já não volta cá.

Fica no Espaço à espera
Da Vida que há-de vir;
Fica no Espaço em Luz,
Para na Vida, florir.

13

A Vida que há-de vir
Não é uma vida de nada:
É uma vida composta
De algo que não acaba.

O que não acaba é Luz,
Pois é a Vida de Deus.
Ela continua Infinita,
Com um porvir que é seu.

Não te vou dizer qual é,
Pois o porvir é de Deus.
Mas ele está escrito em nós,
Juntamente ao nosso eu.

E só Deus vai ler em juízo
O que no Seu Filho está,
E só Ele sabe aquilo
Que para nós Vida será.

Que Deus se amerceie* de nós,
Daquele que quer viver,
E que o ajude nesta vida,
Para a Vida compreender.

14

Porque, para o que não há remédio,
Remediado está:
É andar sempre em frente,
E sem olhar para trás.

O meu passado foi sombra,
O meu presente é de cruz;
Mas a minha vida futura
Será um hino de Luz.

E quem não acreditar
Na mensagem que transmito,
Nunca, nunca terá em si
O puro sangue de Cristo.

Não olhem para o que sou,
Mas para o que está escrito.
Escrevo com as minhas mãos,
Mas é aquilo que sinto.

Eu sinto e tu não vês,
Tu, meu pedaço de asno,
Que o que não se vê e tem
É a limpeza do pecado.

15

O pecado está em nós,
Como está a Luz da Graça,
E o pecado não é limpo
Causando aos outros desgraça.

Se me fizeres a mim
Algo que não é certo,
Não terás em ti aquilo
Que é puro e concreto.

Concreto, é a Vida pura
Que uma alma pode ter;
Concreto é tudo aquilo
Que te estou a escrever.

Mas se ofendes minha alma
Com o teu pecado vil,
Então, não terás a vida,
No mundo que há-de vir.

Eu não sou uma canastra
Onde despejes teu lodo;
Eu sou aquilo que sou,
Mas não o sou do teu logro.

16

Se logras em bem fazer,
Porque não olhas para ti,
E lograrás com aquilo
Que em ti tem a raiz.

Se tens a raiz em Deus,
Dentro dum corpo que é teu,
Porque não dás a Deus
Tudo aquilo que é seu.

Não prejudiques o próximo,
Nem o teu próprio eu.
Inclina o teu sentir
Para aquilo que Deus te deu.

Deu-te a vida para viveres,
Deu-te a Luz da compreensão,
Deu-te um destino a cumprir,
Para teres a Salvação.

E não esperes, meu asno,
No Mundo, confirmação,
Se não tiveres a certeza
Da tua vida em união.

* com o significado de " tenha misericórdia"

Antónia Rosa de Assunção Cerina- ( Ensinamentos Espirituais - caderno 3)


P.S. Aconselho voltar às publicações mais antigas, e procurar  com o mesmo título, a anterior publicação de poemas, para retomar o fio à leitura e compreensão deste que agora é aqui retomado e concluído. 

"Ensinamentos Espirituais" : recomeço das publicações

Caros visitantes e seguidores:

Por razões alheias à minha vontade, só agora posso retomar a transmissão e publicação dos "Ensinamentos Espirituais" da autoria de Antónia Rosa d'Assunção Cerina, com os quais este blog começou a ser conhecido.
Desta feita, retomamos, portanto os poemas cuja transmissão foi interrompida.
Por essa razão, o conteúdo deste blog vai ser um pouco alterado, afim de não haver muita distância entre as anteriores e as novas publicações.
Obrigada pela vossa compreensão.
Um abraço.
Manuela Helena