2
Mãe Santíssima, Mãe da Luz,
E da Divina Misericórdia,
Acorda todos aqueles
Que clamam por ti, agora…
E rogam perdão a Deus,
No caminho percorrido;
Que andam léguas e léguas,
Num prado sem ter sentido!
Imagens não são pecado,
E flores ainda menos;
E a Glória será daqueles
Que a alma estão elegendo.
A Misericórdia de Deus
Está na Mãe, está no Filho,
E será entregue àqueles
Que a vençam no seu destino.
3
Com aleluias na alma,
Eu vou vendo tudo isto,
Deitando para trás aquilo
Que, no meu sentir, é misto.
E rogo-te, Mãe querida,
Em toda a minha verdade,
Roga a Deus Pai que nos dê
Um pouco de Claridade!
Para compreender a Vida,
Da Verdade que há em ti:
Foste Mãe da Carne Santa,
Que não apodreceu por Si.
Ela foi pura em Justiça,
Num Mundo de fantasia;
E entregou a sua vida
Para dar a Deus alegria.
De ver Seu Filho nascer,
De ver Seu Filho crescer,
De ver Seu Filho morrer,
Para, em espírito, viver.
4
Mãe da Graça, Mãe da Cruz,
Foste cruz sem ser pecado;
Foste Mãe do Redentor,
Que por Deus Pai foi formado.
Foi formado espírito em Si,
Através da tua carne,
E formou, na tua alma,
.A Luz da Sua Verdade.
Sua Verdade era a Cruz,
Que viveu no corpo teu,
Sua Verdade é a Luz
Que vive no Espírito Seu.
5
Ó Maria, tu viveste
Numa carne em harmonia,
Mas sentiste em ti a dor,
De dar Vida à Luz do Dia.
A Luz do Dia é a Vida
De Deus Pai, o Redentor,
Que dá Vida à nossa carne,
Em Seu Preciosíssimo Amor!
Sem Amor, carne não há,
E sem Vida, não há Luz.
Eis porque foste Mãe da carne
Do Filho de Deus, Jesus!
A carne é formada em dor,
E tornada em pó de eira,
Mas o Espírito de Deus Pai
Vive em nós de outra maneira.
Vive em nós e vive em Si,
No Espaço em Luz do Dia,
E viverá eternamente,
No Espírito em demasia.
O Espírito em demasia
O será para todo o ser
Que tenha fé, em verdade,
Até seu corpo morrer.
Antónia Rosa d'Assunção Cerina -"Ensinamentos Espirituais" - (Caderno 2)
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